Com 18 anos, assistida pela Defensoria é caloura do bacharelado em Engenharia Agronômica da Unesp
Maria Eduarda Leal, no 1º bimestre da faculdade, em Ilha Solteira, está muito grata à Defensoria Pública (crédito da foto: Acervo pessoal)
Texto: Matheus Teixeira
Maria Eduarda Soares Pereira Leal, assentada de Selvíria, é uma jovem de 18 anos cheia de sonhos… E o caminho para começar a concretizá-los está em outro Estado, mas a apenas 15 quilômetros: em Ilha Solteira/SP. Na cidade paulista, ela cursa o 1º bimestre do bacharelado em Engenharia Agronômica, algo conquistado com uma forcinha dada pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.
Resumo da notícia feito com Inteligência Artificial (IA), editado por humano: Com apoio da Defensoria Pública de MS, jovem assentada de Selvíria garantiu matrícula na Unesp após decisão judicial. Maria Eduarda Leal, de 18 anos, estava impedida por burocracia escolar e agora cursa Engenharia Agronômica em Ilha Solteira/SP.
Leal, após ter sido aprovada no vestibular da Universidade Estadual Paulista (Unesp), estava impedida de se matricular por causa de uma burocracia. Isso porque só iria concluir o 3º ano do ensino médio em dezembro de 2025 e a escola estadual onde estudava se negava a fornecer antecipadamente o certificado de conclusão da educação básica.
Assistida por Stephany Oliveira Giardini Fonseca, defensora substituta em Três Lagoas, a caloura conseguiu obter na Justiça de 1º Grau a tutela de urgência. Como resultado, a escola foi obrigada judicialmente a emitir o certificado e a jovem pôde, então, matricular-se na universidade. Fonseca, feliz com o resultado do processo, pontua que Leal “será a 1ª a conseguir essa grande conquista [formar-se num curso superior], capaz de mudar a realidade de um núcleo familiar para sempre”.
“Sempre foi um sonho meu entrar em uma universidade pública… Eu tinha 48 horas para fazer minha matrícula e o trabalho da defensora foi muito bem-feito! Nunca vou ser capaz de agradecer à altura”, emociona-se a futura engenheira.